O meu canto no mundo
esse - o qual sinto por escrito -
tornou-se numa deformação lingual.
Corpo. Pesar.
O insuportável grito.
Ligação desferrolhada e incorrecta
numa Terra em célere centrifugação
mais punho
menos sombra.
Parto-me em pedaços contra a comoção
quando, friamente
notícias infundidas em terror
rasgam o meu canto
rasgam a pele do meu corpo
da garganta ao ventre:
– Suor. Senhor.
Que me pareces ausente!
Enviar um comentário